Me ha gustado la poesía
de José Luis Peixoto y espero que también me guste su prosa una vez que lea O ceméterio de pianos. Este buen
escritor portugués de las últimas generaciones parece haberse liberado del
trauma de las Guerras Coloniales que tanto marcaron a Antunes o a João de
Melo. Su poesía recogida en este libro
que se llama “A criança em ruinas es
poesía de calidad que quizás anda pidiendo un pide un traductor a nuestra
lengua. De otro libro suyo, os presento
este poema:
Amor
o teu rosto à minha espera, o teu rosto
a sorrir para os meus olhos, existe um
trovão de céu sobre a montanha.
as tuas mãos são finas e claras, vês-me
sorrir, brisas incendeiam o mundo,
respiro a luz sobre as folhas da olaia.
entro nos corredores de outubro para
encontrar um abraço nos teus olhos,
este dia será sempre hoje na memória.
hoje compreendo os rios. a idade das
rochas diz-me palavras profundas,
hoje tenho o teu rosto dentro de mim.
José Luís Peixoto, in "A Casa, A Escuridão"
a sorrir para os meus olhos, existe um
trovão de céu sobre a montanha.
as tuas mãos são finas e claras, vês-me
sorrir, brisas incendeiam o mundo,
respiro a luz sobre as folhas da olaia.
entro nos corredores de outubro para
encontrar um abraço nos teus olhos,
este dia será sempre hoje na memória.
hoje compreendo os rios. a idade das
rochas diz-me palavras profundas,
hoje tenho o teu rosto dentro de mim.
José Luís Peixoto, in "A Casa, A Escuridão"
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